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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Maturidade





“Aos amantes não amados, não um conselho, mas um intento amoroso.
Abandonar as roupas usadas e ousar novos caminhos. É um desperdício
deixar o burrinho interminável da teimosia, roubar a preciosidade da solidão
e do silêncio. Não há por que ter medo. É bom ficar a sós e reconstruir com
pedras e enfeitar com flores os sobrados que se desmancharam por aí.
Talvez não fique igual. Talvez seja melhor que nasça diferente.
As comparações podem ser corrosivas do metal nobre da escultura
em modelagem ainda frágil. Não há pessoas iguais nem sentimentos iguais.
Há novas tentativas, novas formas de descobrir e dar significado a um rosto
que era só multidão”.
Pe. Fábio de Melo

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